Em fase de transformação digital, cooperativa comemora conquistas e resultados positivos do 1º semestre
Com objetivo de mostrar e destacar a contribuição das cooperativas de crédito no Brasil e no mundo, a Sicredi reuniu jornalistas de todo o Brasil, em Porto Alegre no início deste mês para comemorar o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e mostrar os objetivos da cooperativa que tem mais de 115 anos voltados ao cooperativismo de crédito com crescimento sólido do segmento. O Sicredi conta, atualmente, com 116 cooperativas de crédito filiadas, presentes em 1.238 cidades, sendo que em 199 delas é a única instituição financeira presente.
Embora pequena, quando comparada a países da Europa e aos Estados Unidos, por exemplo, a participação das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem registrado um constante incremento. Segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo 2017, divulgado pelo Banco Central do Brasil (BC), o segmento passa por um processo contínuo de consolidação. Em dezembro de 2017, o estudo aponta um total de 9,6 milhões de associados no Brasil, crescimento de 8% em relação a dezembro de 2016, e a existência de 967 cooperativas de crédito singulares distribuídas pelo País, que contam hoje com quase 5 mil agências.
Em sua participação no painel de debates com os jornalistas, o presidente executivo do Banco cooperativo Sicredi, João Tavares, trouxe um pouco da história do Sicredi, que iniciou na peque Nova Petrópolis, há mais de 115 anos sendo a primeira de toda a América Latina. Tavares destacou que numa cooperativa, a riqueza de uma região fica na comunidade onde ela atua. Já no sistema bancário, essa riqueza acaba indo para a matriz onde é aplicada em outros investimentos do banco. Durante todo o seu pronunciamento aos presentes, Tavares frisou várias vezes que a cooperativa não é banco, é apenas uma cooperativa.
Na sequência do painel, o chefe de departamento de supervisão de cooperativas e instituições não bancárias do Banco Central, Harold Paquete Espíndola Filho, falou aos presentes sobre as cooperativas de crédito do Brasil e mostrou números que comprovam o crescimento do setor em todo o País, destacando que a tecnologia e relacionamento com o cliente faz toda a diferença, e as cooperativas tem isso no seu DNA.
Já o o diretor da América Latina do Instituto Copenhagen e fundador da ONG Future Lounge, o dinamarquês Peter Kronstrøm, falou sobre as tendências da sociedade e das organizações num mundo onde a tecnologia caminha a passos largos. Em seguida, Márcio Port, vice-presidente da Sicredi Sul/Sudeste mediou uma discussão sobre o tema com os jornalistas presentes.

Márcio Port (E), vice-presidente da Sicredi Sul/Sudeste mediou uma discussão sobre o tema (Foto: Gilberto Gonçalves)
Transformação digital
Dentro da programação do encontro, jornalistas conheceram o projeto de transformação digital do Sicred, que irá trazer ainda mais benefícios aos associados ao tornar suas experiências de interação com o Sicredi ainda mais próximas e personalizadas, seja qual for o canal de relacionamento escolhido. Como parte desse processo, a instituição financeira cooperativa lançou recentemente o Woop Sicredi, conta 100% digital desenvolvida para ser uma solução complementar, voltada para o autosserviço e baseada no novo core bancário (sistemas que processam os produtos e serviços), além do alinhamento com os rumos do negócio.
Com uma linguagem simples e descomplicada, o aplicativo visa atender pessoas conectadas, jovens de espírito, por meio da oferta de serviços financeiros digitais na plataforma. Nele, é possível associar-se e criar uma conta digital, sem papel; ter acesso à conta corrente com pagamentos de contas de consumo e transferências; poupança; limites e créditos; cartão 100% digital; autenticação digital; programa de fidelidade e organizador financeiro.
Paralelo ao processo de transformação digital, o Sicredi também segue investindo na abertura de novas agências em âmbito nacional estando, assim, alinhada ao conceito de presença nacional com atuação regional, valorizando a proximidade com os associados e com as comunidades.
Da redação: Gilberto Gonçalves